O Bolhão vai a Lisboa à Sociedade Portuguesa de Autores, e com ele todo os registo de 5 meses de acções informativas que a Plataforma Intervenção Cívica e o Movimento Cívico e Estudantil do Porto têm realizado na perspectiva da Preservação e urgente Reabiltação do Mercado bem como a Manutenção do Património da Cidade do Porto, constantemente ameaçado.
Será feita a leitura do manifesto da Plataforma de Cidadãos, Associações, Comerciantes, (Plataforma de Intervenção Cívica do Porto -PIC-porto).
Estarão presentes Personalidades do País que irão abordar algumas temáticas relacionadas com a Preservação e a Operacionalidade no Património.
Divulgação de acções futuras, na Preservação do Património da Cidade do Porto.
Poderão obter mais informações no Flyer...ou em manifestobolhao@gmail.com
O Movimento Cívico e Estudantil vai estar presente.
Até breve!
sexta-feira, 27 de junho de 2008
"O BOLHÃO EM LISBOA"
terça-feira, 17 de junho de 2008
"Ex-presidente da autarquia, Fernando Gomes, garante que projecto de Massena ainda é válido"
"O Primeiro de Janeiro" - Eduarda Vasconcelos

domingo, 15 de junho de 2008
"«Participação e Cidadania» debateu Joaquim Massena, Rui Sá, Elisa Ferreira e Teixeira Lopes"
A Plataforma de Intervenção Cívica promoveu novo debate sobre a defesa do património do Porto. Ainda com o Bolhão como pano de fundo, Joaquim Massena, Rui Sá, Elisa Ferreira e João Teixeira Lopes foram uníssonos no alerta: “O património da cidade está a desaparecer”.
“Património cultural, arquitectónico e histórico do Porto”. Segundo José Silva, são esses os pilares da Plataforma de Intervenção Cívica. Paradoxalmente, a plataforma surge para os proteger, para os hastear, quando, na óptica dos seus membros, eles estão constantemente a ruir na Invicta. Nesse sentido, o debate «Participação e Cidadania», que decorreu ontem no Clube Fenianos Portuenses, contou com quatro intervenientes, cujas intervenções foram unificadas por um receio comum: “O património do Porto está a desaparecer”.Joaquim Massena, arquitecto autor do projecto vencedor do concurso de reabilitação do Mercado do Bolhão, promovido pela Autarquia do Porto em 1998, voltou a frisar que “o património, o verdadeiro registo da nossa identidade, não pode ser demolido, deve ser apenas restaurado”. Embora a efervescência em redor da actual polémica da reabilitação do Mercado do Bolhão (a concessão à empresa TramCrone – TCN, alegadamente, prevê a demolição de todo o interior do Bolhão de forma a garantir recuperação do investimento) tenha persistido como o epicentro, o arquitecto efectuou um levantamento histórico de situações “onde a cidade sofreu um conjunto de alterações, ligadas ao desenvolvimento só na vertente económica, descurando gravemente o lado patrimonial”.
Relembrou a transformação altimétrica do Porto, com a construção da Ponte Luiz I, “que ao voltar a remeter a cidade para uma cota alta, obrigou a flagelar uma ferida acentuada no património. O Burgo, onde estava situado o Morro da Cividade, que estabelecia a origem da cidade, foi fortemente afectado do ponto de vista patrimonial”. Após elencar outros exemplos, o arquitecto sublinhou que “se o desenvolvimento não for racional e sustentado, se o património continuar a ser demolido com a obsessão economicista, sem qualquer preocupação com os valores humanos, históricos, culturais e sociais, estamos condenados a perder a identidade”.
A eurodeputada Elisa Ferreira salientou a necessidade de preservar a alma das cidades. “As pessoas, a cultura e os seus modos de vida”. A seu ver, a pedra, o ferro e outras estruturas de nada valem sem a essência dos sítios, perpetuada pelo lado humano. “Foram as pessoas que lá trabalham, a sua actividade peculiar, que tornaram o Bolhão um local especial, com o valor histórico que todos reconhecem”. Segundo a eurodeputada, reabilitar só com o intuito da obtenção de lucro vai, inevitavelmente, asfixiar essa essência e matar o seu valor cultural e patrimonial.
“Biblots!”
Segundo Rui Sá, “os poucos comerciantes tradicionais que a TCN quer manter no Bolhão são meros biblots, para decorar e dar algum especto típico ao mercado para atrair turistas”. O vereador municipal da CDU teceu duras criticas a todo o processo de concessão à TCM: “O contrato aprovado na câmara é um autêntico cheque em branco. Está repleto de alíneas que remetem para anexos inexistentes ou indefinidos”.
Rui Sá salientou que a gestão dos equipamentos municipais deve assumir várias responsabilidades. “Salvaguardar o património, manter equipamentos que cubram lacunas do mercado, garantir a sua função não lucrativa ao serviço das várias instituições das cidades, a fruição e livre acesso dos munícipes”.
Enunciou seis privatizações (Palácio do Freixo, Bolhão, Pavilhão Rosa Mota, Rivoli, Ferreira Borges, Praça Lisboa, Bom Sucesso) onde, garantiu, “nenhum desses requisitos é preenchido”.
“Não é nas pedras mortas e bafientas. O património é dar vida a essas pedras, pô-las a falar sobre a nossa identidade, a nossa memória, a nossa história”, afirmou João Teixeira Lopes. Analogamente, o deputado do BE, considerou os portuenses pedras duras, “mas no bom sentido, daquelas rijas, que não se resignam, que não desistem”.
A seu ver, os portuenses devem assumir essa característica perante a Câmara Municipal do Porto, “cujo silêncio é uma estratégia que visa cansar, desmobilizar”.
Massena salientou igualmente a necessidade de diálogo, “sadio e construtivo”, com os portuenses sobre todos os projectos da cidade.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Sábado 14 de Junho - Em debate: "PARTICIPAÇÃO E CIDADANIA"
(Entrada é Livre)
SÁBADO 14 DE JUNHO (14:30H)- EM DEBATE :
"PARTICIPAÇÃO E CIDADANIA"
Arquitecto MANUEL CORREIA FERNANDES - MODERADOR
NO "CLUBE DOS FENIANOS DO PORTO" - AVENIDA DOS ALIADOS N.º29 - sábado às 14:30H
CONTACTOS: JOSÉ MARIA SILVA (ORGANIZAÇÃO PIC-porto): 933409304
PAINEL:
Doutora ELISA FERREIRA - Deputada no Parlamento Europeu
"O ESTADO E A GESTÃO PÚBLICA"
Doutor JOÃO TEIXEIRA LOPES - Professor e Sociólogo
"O PATRIMÓNIO E A MEMÓRIA COLECTIVA"
Engenheiro RUI SÁ - Vereador na Câmara Municipal do Porto
"OS EQUIPAMENTOS AO SERVIÇO DOS MUNICIPES"
Arquitecto JOAQUIM MASSENA - Mestre em Restauro e Reabilitação do Património
"A MEMÓRIA E A OPERACIONALIDADE NO PATRIMÓNIO"
para mais informações:
http://manifestobolhao.blogspot.com
ou José Maria Silva 933409304
ou manifestobolhao@gmail.com
Um Abraço e Participem no debate!
Movimento Cívico e Estudantil do Porto
domingo, 1 de junho de 2008
Reunião da Plataforma: 3 de Junho
Próxima reunião PIC:
Data: Terça-Feira, dia 3 de Junho
Hora: 18:30
Local: Associação de Beneficiência
(edifício em frente ao Mercado do Bolhão)
Ordem de trabalhos:
a) Divulgação detalhada sobre a Conferência Cívica que irá decorrer no dia 14 de Junho.
Lançamento do painel de oradores e temáticas abordadas na Conferência.
b) Pormenores sobre o "Processo- Mercado do Bolhão"
c) Passagem de um Video-Reportagem, que relata em Sintese os 5 meses do percurso com Mercado do do Bolhão, dos vários Cidadãos, Movimentos, e Associações.
O Video regista em 15minutos, as primeiras tertúlias no Café Ceuta, os vários Gestos Cívicos no Mercado, a ida ao Parlamento com a entrega das 50.000 assinaturas, as várias acções que decorreram até ao Sábado passado, com a pintura dos vários paineis no Bolhão.
d) Outros pontos de abordagem livre
O Movimento Cívico e Estudantil do Porto vem relembrar a todos os visitantes interessados no debate gerado em volta do Mercado que as reuniões são abertas à participação de todos, sendo um local priviliegiado do debate que já se revelou bastante enriquecedor e dinamizador da luta contra a demolição do Mercado do Bolhão e em defesa da sua manutenção.
Convida por isso toda a população do Porto, assim como os seus Movimento e Associações, a levar a estas reuniões livres e abertas à Cidade várias problemátcas sobre o Porto para que seja possível abrir o diálogo e a análise sobre os diversos temas.