quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

ENTREGA DE PETIÇÃO

No dia 27 de fevereiro, Quarta-feira, está marcada a entrega do processo relativo à Petição: "Impedir a Demolição do Mercado do Bolhão", a Lisboa, às 16:00 na Presidência da Assembleia da República.

Quem pretender juntar-se, poderá fazé-lo ligando para Ernesto Silva (919370625). Irão existir 2 autocarros que nos levarão até Lisboa, com partida às 12:00, em frente à Porta da Rua Formosa (Bolhão).
15 euros

Destino: Assembleia da República

Contacto para reservar bilhete: Ernesto Silva - 919370625

Apelamos para que todos que ainda não assinaram a petição e o pretendam fazer que está acessivel em PETIÇÃO -ONLINE

9 comentários:

NCarvalho disse...

No portal SondagensPT.net publicamos uma sondagem relativa a este tema. Teremos todo o interesse na vossa participação.


Porto: Contra um novo Bolhão


SondagensPT.net - onde o teu voto conta

Herege disse...

Boa tarde,
o que eu acho vergonhoso é deixar o bolhão no estado caótico em que está e não fazer nada. Um Presidente da camara que foi contra todas as grandes empresas do Porto, que coloca a camara a ouvir falar pela primeira vez em superavit tem que ter algum mérito.
Durante anos a fio a oposição não mexeu uma palha para recentrar o bolhão na sua importância devida. Agora que alguém tenta mudar alguma coisa é uma desgraceira total.
Se nós vivêssemos num mundo ideal, o Estado pagava o bolhão, pagava as obras, subsidiava os comerciantes, subsidiava os artistas,subsidiava toda a gente. Acontece que o Estado somos todos nós, e a mim não me apetece continuar a pagar obras, que ainda por cima o Estado não é bom a faze-las, como se sabe com os constantes desvios e derrapagens orçamentais. Quem estiver interessado em pagar as obras, é favor avançar com dinheiro do seu bolso e não pedir a todos os contribuintes que o façam para financiar negócios.

Queria finalizar dizendo que o negócio parece-me muito bom, não só a camara não paga, como ainda recebe por isso, pode fiscalizar e dizer como quer, e entra nos lucros, ficando no final proprietária do imóvel novamente. A camara deve concentra-se não em fazer mercados, mas nos problemas sociais dos portuenses. Em remodelar os bairros socias, em melhorar as estradas municipais, em fiscalizar as construções indevidas, em reduzir a burocracia e não em impedir que os privados avancem para a construção de projectos.

Com os melhores cumprimentos
Nuno Baptista

Filipe Moreda disse...

Gastar 50 milhões num mercado e ainda por cima no Porto? Claro que não! Melhor é gastar 50 € em cal e siga mais dez anos. E depois sentámo-nos lá a dizer mal do Rio e de tudo o que for contra a «cultura» do Porto. No fim voltamos a Lisboa.

Vítor Ramalho disse...

Vou estar em Lisboa nesse dia pelo que conto estar lá para vos apoiar.

Carlos Cardoso disse...

Senhor Herege, o que eu acho vergonhoso é escrever tanats linhas e esquecer o essencial: se o projecto avançar o Bolhão não mais será uma Mercado. Será um centro comercial. Como é possível que nos vendamos dessa forma, perdendo a nossa identidade?

Será o único caminho deixar as estruturas públicas e de interesse público ao abandono até que sejam vendidas aos privados e alienadas do bem público? Muita gente sabe que não.

Viva o Bolhão preservado e recuperado. Há quem pense que o progresso se resume a shoppings, mas mais ainda percebem que o futuro é a preservação e manutenção do nosso património.

Herege disse...

Sr. Carlos Cardoso,
eu também gostava muito que o Bolhão pudesse ser recuperado pela camara como disse anteriormente, mas entre não se fazer nada (como aconteceu até agora) pelo bolhão e permitir que os privados avancem, prefiro que os privados avancem. O que não aprecio é ver toda a oposição na camara a impedir que alguém faça alguma coisa, quando nunca tiveram nenhuma ideia para aquele local.
Temos que ter os pés assentes no chão que é o que me incomoda com estes protestos ideológicos. Se não são os privados quem é que paga? O Estado? É que o Estado não é nenhuma instituição que existe no eter.... O Estado é o nosso dinheiro e eu prefiro não pagar mais impostos. Se não temos dinheiro fazemos o quê? Deixamos a cidade como aconteceu até agora ao abandono? Os privados não são o demónio, têm interesses como é evidente, e têm que ser regulados, que esse sim é o papel da camara, mas a mim parece-me óbvio que o bolhão está a cair e é preciso intervir. Ou vamos fazer como em Lisboa e endividar a camara até não se poder mais para meia duzia de iluminados poderem fazer um projecto megalomano para o bolhão? Como diz o povo, sem dinheiro não há vicios e uma camara não tem vocação para ser construtora. O que incomoda a oposição é que finalmente se começa a ver obra na cidade, a ver construção decente, intervenção nos bairros, reorganização da camara, revitalização do centro. É uma chatice, mas a oposição tem que trabalhar mais e reclamar menos.

A.N.(A.) disse...

Continuamos na Luta!

Blogger disse...

No portal do governo lê-se que “O Turismo é uma actividade estratégica para Portugal.” (1)

Como se pode esquecer a função turística, patrimonial e até monumental do Mercado do Bulhão, referencial urbano por excelência naquela zona da Cidade do Porto!?

Com a sua transformação em mais um “centro comercial padrão”, corre-se o risco de empobrecer drasticamente a história e cultura locais e dessa forma enterrar qualquer potencial turístico do imóvel – roteiro dos mercados, roteiro do património comercial, roteiro cultural, roteiro do comércio tradicional, etc.!

Qualquer transformação do imóvel deve ir no sentido da sua reabilitação, no sentido de potenciar as suas características únicas e, sobretudo, no sentido da sua diferenciação relativamente aos demais centros comercias da cidade e do mundo cada vez mais global!

(1) http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Ministerios/MEI/Comunicacao/Intervencoes/20060118_MEI_Int_SET_PENTurismo.htm

Herege disse...

O Turismo é essencial, mas não estou a ver como é que o Bolhão, no estado em que está beneficia o turismo na cidade do Porto.

Tendo em conta que a câmara não se vai endividar para restaurar o bolhão, porque senão pagamos todos mais impostos, não é mais ajuizado, à semelhança do que aconteceu com o Bom Sucesso, em que a oposição acabou por votar em branco viabilizando a exploração por privados depois do barulho todo que andou a fazer, reconstruir mais este mercado?

A camara precisa é de controlar os privados, para eles não estragarem o que a cidade lhes entrega e não assumir as despesas de reconstrução.