terça-feira, 5 de agosto de 2008

PLATAFORMA DE INTERVENÇÃO CÍVICA DO PORTO PEDIU REUNIÃO COM PRESIDENTE DA CÂMARA DO PORTO, DRº RUI RIO, NUM PRAZO DE 10 DIAS"

Artigo JPN

A Plataforma de Intervenção Cívica (PIC) admite levar a situação do Mercado do Bolhão ao Parlamento Europeu e à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), caso não haja diálogo com a Câmara Municipal do Porto no sentido de anular a concessão do mercado à TramCroNe (TCN) e a consequente análise do projecto de 1998 do arquitecto Joaquim Massena, para que este plano possa ser candidato a fundos comunitários.

Desta forma, a PIC pediu à Câmara do Porto a marcação de uma reunião dentro dos próximos dez dias, para que se possam discutir estes assuntos, para além da integração dos "comerciantes e dos utentes do Mercado do Bolhão" como "parceiros na gestão e dinamização comercial e cultural deste equipamento da cidade".

Ao mesmo tempo, a estrutura, que nos últimos meses tem levado a cabo várias manifestações contra a concessão do mercado à TCN, admite deslocar-se a múltiplas cidades do país para explicar às populações a situação do Bolhão.

Caso "não se verifique diálogo neste sentido", avança o comunicado da PIC distribuído esta terça-feira em conferência de imprensa, a plataforma irá apresentar ao Ministério da Cultura o projecto criado por Joaquim Massena, para que o Mercado do Bolhão "seja interpretado como um equipamento nacional, que o é" e que seja, assim, candidato aos fundos comunitários.

Joaquim Massena explicou que o projecto que assinou em 1998 é "claro e aberto e é um projecto da cidade", referindo que foi aprovado na altura pela Câmara do Porto e pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR). "A nossa preocupação é o diálogo. Só viemos para a rua porque não houve diálogo", disse Joaquim Massena.

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